Quem não conhece a expressão “mórmon”? Aqueles missionários da Igreja dos Santos dos Últimos Dias que saem de porta em porta para pregar a doutrina em que acreditam. Pois bem, muita gente acha desperdício dar atenção a esses “crentes” que vão de casa em casa, porque isso é muito chato etc. Tudo bem, todos têm o direito de achar o que quiser e desculpe se você pensa como essas pessoas, mas creio que o que deve ser levado em conta está além da bandeira religiosa desse ou daquele grupo, importa a pessoa que está ali, o ser abençoado por Deus (como você), a vida que está ali naquele momento pronta a compartilhar algo de suas experiências acrescentando assim a quem a receba. Lembro de um missionário “mórmon” que recebi em casa chamado “Beesley”, um simpático norte-americano do estado de Utah que, entre outros assuntos, esclareceu-me uma dúvida que guardava a algum tempo. Eu gostaria de saber o que era uma grappefruit, nome de uma fruta que hora ou outra lia na embalagem de algum produto. Me explicou com todos os detalhes como era a tal fruta (que segundo ele tinha polpa vermelha e um gosto que não lhe agradava muito), algo que poucos brasileiros poderiam me dizer.
Coisas que muita gente acharia desagradáveis (receber o “crente” chato em casa, expressão clichê + "pré"-conceito), sem ao menos permitir-se aceitar uma experiência nova, pra mim têm sido muito edificantes espiritual e culturalmente e jamais me arrependi por ouvir o que pessoas de boa vontade têm a me dizer. Observação: Nem todos querem impor suas vontades e o bem sempre vem de todas as partes do Universo.
Comentários